Aluísio Azevedo
é considerado pela crítica como o escritor tipicamente mais
naturalista da literatura brasileira. Os romances O mulato (1881),
Casa de Pensão (1884) e O cortiço (1890) são
destaques em sua produção.
Chama a atenção
a presença de ideias científicas da época em sua produção. Isso
revela influências de autores como o francês Émile Zola –
considerado criador do naturalismo – e o português Eça de
Queirós. Sobretudo devido à influência de Queirós, percebe-se um
estilo fluente e espontâneo, completamente desvencilhado dos
arquétipos românticos.
Ao longo de sua
produção, é possível afirmar que os problemas sociais e morais da
sociedade da sua época são colocados em xeque. Preconceito de cor,
de classe e ganância são algumas das questões expostas em seus
textos.
Em 1895,
abandonou as letras e ingressou na carreira diplomática, exercendo o
cargo de agente consular em Buenos Argentina, onde faleceu, em 1913.
Escreveu tanto
obras românticas quanto naturalistas:
Românticas:
Uma Lágrima de Mulher (1880); Memórias de um Condenado
(1882); Filomena Borges (1884); O Esqueleto (1890); A
Mortalha de Alzira (1894) e muitas outras.
Naturalistas:
O Mulato (1881); Casa de Orates (1882); Casa de
Pensão (1884); O Coruja (1885); O Homem (1857); O
Cortiço (1890); O Livro de uma Sogra (1895).
Além disso,
escreveu teatro, contos e crônicas.
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